quarta-feira, 14 de maio de 2014

...“Pai vou me matricular 
Mas me diz um cidadão 
Criança de pé no chão 
Aqui não pode estudar”...
Lucio Barbosa (Int. Zé Ramalho)

Inicio minha reflexão com a dura realidade com a qual muitas vezes nos deparamos, e uso o trecho da musica interpretada por Zé Ramalho para ilustrar, que podemos acessar no link https://www.youtube.com/watch?v=FtJjtwzQ56E#aid=P-vXCUjFTvc. As investigações produzidas no campo sobre as culturas podem contribuir para a democratização das relações de poder e o modo como a escola pode atuar nessa direção, é propiciando ao ser humano interpretar e intervir na realidade. Assim a participação das famílias na educação dos alunos pode ir muito além do acompanhamento de boletins e de conversas o grupo gestor. O envolvimento dos pais no dia a dia da escola, acompanhando questões ligadas à administração e ao ensino, pode ser fundamental para a melhoria da educação. E uma experiência que vivenciei são os conselhos escolares, formas adequadas de fazer isso acontecer. Através deles se torna possível envolver a comunidade e trazê-la para “dentro” dos muros da escola. Esse exemplo bem sucedido que vivenciei aconteceu em uma escola estadual, de pequeno porte, quando eu ainda trabalhava na área administrativa da escola. A diretora, sempre muito presente, convocava os pais não somente para reuniões, mas sim para envolver a comunidade e coloca-la a par de tudo que estava acontecendo na escola. Nas reuniões dos conselhos, os pais sabiam o que a escola estava precisando, o que era viável naquele momento, o que tinha que esperar um pouco, tudo ia se ajeitando. “Sem a participação dos pais e da comunidade, se torna impossível ter uma escola pública de qualidade e democrática”, esse era e ainda é o pensamento da diretora da escola. O Conselho é formado por representantes de todos os grupos, funcionários e professores da escola, pais e outros membros da comunidade. Ao trazer todos os interessados para discussão e tirar as decisões da mão de poucos, ele transforma a gestão em um processo democrático e participativo. 

sábado, 29 de março de 2014

Cuerdas - Historia de amistad

Lindo, assistam!!

Lendo, Escrevendo e Jogando: é assim que se aprende Língua Portuguesa!


Lendo, Escrevendo e Jogando: é assim que se aprende Língua Portuguesa!


2.    Objetivos

F incluir os jogos e as brincadeiras nas aulas de Língua Portuguesa (LP);
F promover práticas de leitura através dos gêneros textuais “narrar” e “relatar”;
F levar os professores à reflexão sobre uma prática fundamentada na transdisciplinaridade¹.


3.    Participantes

Alunos do 7º. ano E, da EE “Dr. Silvio de Carvalho Pinto Junior”, da cidade de Bragança Paulista-SP; grupo gestor e professores de LP e Arte.


4.    Desenvolvimento

1ª. Fase: exploração dos gêneros textuais “narrar” e “relatar”. Retomada dos conceitos de estruturação do “jornal” para contextualizar o aluno na situação de aprendizagem.

2ª. Fase: intertextualidade, e leituras em voz alta, desenvolvendo a oralidade, através das características do gênero “relatar”, com revistas e jornais.

3ª. Fase: criação de uma HQ em duplas, a partir da escolha de uma notícia do jornal. Trabalhos com leitura e a interpretação de textos, pois o aluno somente reproduzirá em HQ, a notícia compreendida e interpretada.

4ª. Fase: criação de um jogo ou brincadeira, a partir da HQ, feito manualmente, por exemplo: jogo de memórias, quebra-cabeças, tabuleiro, etc. Poderão também encenar e dramatizar a HQ, com a colaboração da professora de Arte da sala.
Serão necessários materiais de papelaria diversos fornecidos pela escola. As atividades deverão ser realizadas durante o 2º Bimestre.

Fase Final: Apresentação para toda comunidade escolar.

Avaliação: Dar o feedback das atividades realizadas. E realização da auto avaliação, que permitirá identificar possíveis adequações e adaptações a serem realizadas.


5.    Resultados

Espera-se:

F     Compreensão da diferença dos gêneros textuais “narrar” e “relatar”.
F     Maior atuação dos professores nas ações da escola voltadas à construção de uma cultura inclusiva.


1 - A transdisciplinaridade procura estimular uma nova compreensão da realidade articulando elementos que passam entre, além e através das disciplinas (Rocha Filho, 2007).

sábado, 22 de março de 2014

Os valores morais são atualmente alvo de muitas discussões, e a educação moral desempenha hoje um papel fundamental na formação das crianças e dos jovens, tendo como objetivo central a construção de uma sociedade democrática. A escola, assim como a família (onde se dá o primeiro contato que permite esse desenvolvimento) tem papel fundamental no desenvolvimento da moralidade, e o professor consequentemente assume um destaque importante nessa formação. 



Dessa forma, para desenvolver um espírito critico a fim de garantir o respeito às diferenças e à diversidade, cabe-nos compreender melhor a educação enquanto uma prática social, na qual os sujeitos estão intimamente envolvidos, ou seja, como um processo no qual a aprendizagem é mediada pelas interações ao longo de seu desenvolvimento e da constituição de sua moral. Nessa perspectiva, a escola não pode ficar alienada a simples transmissão de conteúdos. É fundamental que ela tenha consciência, de que é detentora de um mundo repleto de valores, regras e que os alunos devem conhecê-lo. Além disso, é preciso que ressignifiquemos o conceito “diversidade”, que muitas vezes se restringem às culturas e aos fatores sócio históricos, existentes e não comuns na sociedade nos dias atuais, como nos lembra Cardoso em seu texto. Por isso, a importância de melhor entender e relacionar a diversidade com a nossa práxis pedagógica no dia-a-dia em sala de aula. 

terça-feira, 18 de março de 2014

É fundamental nos nossos dias atuais, pensarmos em todo o processo educacional como uma transformação. Temos muitos desafios nesse mundo globalizado, e a escola como agente de suma importância da formação de crianças e jovens, não pode estar fora dessa transformação.
 Assim, a escola deve propiciar um contexto social para o desenvolvimento dos conteúdos a priori selecionados. Devemos enquanto profissionais da educação, no cotidiano da sala de aula promover situações de discussão, de diálogo e de questionamentos, para que os nossos alunos possam conhecer a si mesmos, e reconhecer o que é “diferente”, objetivando assim a prevenção e até mesmo a extinção de situações discriminatórias ou exclusivas.

É preciso rever as nossas práticas metodológicas continuamente de forma a descontruir o preconceito muitas vezes embutido na unidade escolar. Por isso, é fundamental que, através da valorização de diferentes vivências no ambiente escolar, possamos promover o respeito às diferenças e reconhecer que cada um possui suas peculiaridades, seu modo de viver e agir, e suas necessidades. E que essas diferenças não podem interferir na construção de um contexto social, no qual fazemos parte, na busca da consolidação de uma sociedade justa e democrática